A mulher relatou uma situação de constrangimento sofrida por ela em uma farmácia que fica localizada na rua Coelho de Resende, Centro da capital piauiense.
A funcionária pública, Pabla Georgia, relatou ao site OitoMeia uma situação de constrangimento sofrida por ela em uma farmácia que fica localizada na rua Coelho de Resende, Centro de Teresina, no dia 03 de fevereiro. De acordo com Pabla, após sair da academia, ela havia ido ao estabelecimento para comprar um sabonete que teria sido receitado pela sua médica.
Ainda segundo a mulher, no momento em que ela pegou o produto na prateleira foi comparar com uma foto do produto que havia sido receitado, que estava no celular. Ao perceber que não se tratava do mesmo produto, a funcionária pública o colocou de volta na prateleira no mesmo instante que guardou seu celular na bolsa, e se encaminhou para a saída da farmácia.
Pabla relata que foi nesse momento que tudo começou, após ela sair pela porta da farmácia, dois funcionários do local, um homem e uma mulher foram em direção dela, gritando para que ela parasse, e pedindo para ver o que ela tinha colocado dentro da bolsa. Ela afirma que nesse instante ficou sem reação e não conseguiu proferir nenhuma palavra.
“Quando eu saí em direção à saída, comecei a ouvir gritos, mas tinha certeza de que não era comigo. Mas os gritos ficaram mais altos e mais próximos de mim, então eu parei. E dois funcionários me abordaram, perguntando o que eu tinha colocado na bolsa. Nesse momento eu falei que tinha pego meu celular, e que depois coloquei ele de volta na minha bolsa. Foi aí que a mulher perguntou se ele tinha visto eu colocando algo na bolsa e era aquela bolsa, para o outro funcionário que ficava nas câmeras, e ele confirmou. Eu estava sem reação e muito nervosa, e apenas peguei minha bolsa para que eles olhassem”, relata Pabla.
Após isso a levaram para um sala onde funcionava uma espécie de deposito, a mulher conta ainda, que colocou a bolsa em cima de um caixa que estava na sala e ficou esperando uma reação dos funcionários, que ficaram se encarando. Nesse instante, ela pegou o celular começou a gravar enquanto pedia para que os funcionários olhassem sua bolsa e comprovassem que não tinha lá.
Por conta disso, a funcionária pública pediu para ver as câmeras e foi levada até a sala onde ficavam as gravações, onde foi visto nitidamente que ela colocava o sabonete de volta na prateleira e guardava o celular na bolsa. Pabla conta ainda que em nenhum momento teve um pedido de desculpas ou alguma retratação por parte da equipe da farmácia.
“Quando eu tava eu tive um pedido de desculpa, em nenhum momento me pediram desculpa pela humilhação, preconceito, constrangimento… Não se retrataram de forma nenhuma”, alega.
OUTRO LADO
Por meio de nota, a farmácia Pague Menos alega que repudia atitudes de preconceito, e que tem treinamento com a equipe para evitar as mesmas.
CONFIRA NOTA NA ÍNTEGRA
“A Pague Menos reforça que repudia veementemente BB qualquer tipo de discriminação e preconceito. O respeito às pessoas – clientes, parceiros e colaboradores – e à diversidade está presente, inclusive, no Código de Ética da companhia e em seu “Manifesto de Diversidade & Inclusão”, amplamente divulgados e comunicados a todo o quadro funcional da rede de farmácias. Além disso, as lideranças são devidamente treinadas para não só darem o exemplo, mas também multiplicarem seus conhecimentos aos colaboradores. A Pague Menos informa que apura o fato para que sejam tomadas as medidas cabíveis.”
As informações são do OitoMeia