A reunião aconteceu no auditório da Federação das Indústrias do Piauí.
A capital Teresina (PI) sediou, na segunda-feira (20), o G20 Social para discutir as políticas de combate à fome e levar as contribuições da sociedade civil aos líderes mundiais que compõem o grupo. A reunião aconteceu no auditório da Federação das Indústrias do Piauí (FIEPI), zona Sul da cidade.
O evento antecede a 3ª reunião da Força-tarefa para construção da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza no âmbito do G20, que acontece em Teresina, entre 22 e 24 de maio.
O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Wellington Dias, abriu a reunião da Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan).
Conforme o ministro, as estratégias para a garantia de políticas públicas de igualdade social no mundo perpassam pelo financiamento das nações ricas. A proposição será apresentada no encontro final do G20, que acontece em novembro, no Rio de Janeiro.
“O que se deseja é que os países desenvolvidos, mais ricos, possam se associar e dar as mãos aos países mais pobres, com conhecimento, com recursos não reembolsáveis, para alcançar esse resultado”, afirmou.
Durante o encontro, os ministérios que integram a Caisan – como Agricultura, Saúde e Pecuária, por exemplo – apresentaram suas contribuições para a composição da cesta de políticas da Aliança Global.
A expectativa é das iniciativas exitosas contra a insegurança alimentar e a miséria possam ser adaptadas aos contextos nacionais e implementadas pelos países membros.
NAÇÕES ALIADAS
O Piauí deve receber representantes de pelo menos 50 países, que desembarcam na terça-feira (21), na capital. A meta é buscar alternativas para amenizar o drama de 735 milhões de pessoas no mundo, em situação de insegurança alimentar.
O governador do Piauí, Rafael Fonteles (PT), afirmou que o estado apresentou dados positivos em relação às políticas sociais implementadas para dirimir as desigualdades.
“O Piauí, ao longo dos últimos 20 anos, conseguiu dar grandes passos na redução das desigualdades e na erradicação das desigualdades. Essa é uma oportunidade de discutir, tecnicamente, com as delegações do mundo inteiro para discutir esses assuntos”, pontuou.